segunda-feira, 1 de setembro de 2008

o Esboço

Nunca a desgraça da queda, mas a felicidade do vôo.


O Primeiro Vôo de Ícaro

O esqueleto das Asas

O Vôo da Zilah

1 – 1º Coro

A cena inicia com todos ao centro ajoelhados, segurando um pano onde dentro estará Zilah nua, jogada no meio de roupas.

Texto do Coro. O coro se levanta na fala do pai, ainda segurando o pano. Ao final do texto começam a girar dizendo: “Esse caco de gente não vai vingar!”, param e ao abrirem o pano dizem: “Mas Zilah vingou!”, deixando à mostra Zilah e os tecidos. Levantam-na como se montassem um boneco e entre fuxicos vestem-na. A cada fala o coro paralisa olhando para a platéia. Quando Zilah diz: “Mas Zilah durou!”, o coro se forma mais atrás, utilizando o pano que carregavam-na como janela. Enquanto o texto é dito Zilah se despe das roupas que o coro lhe colocou e veste outras. Ao final o coro se junto num pequeno círculo e diz: “Se conforma, Zilah!”, e sai.

2 – Zilah e Dioni

Dioni e Zilah estão um em cada canto da boca de cena. Dioni pinta as costas de uma asa branca de vermelho. Abraçam-se separados. Dioni abraça a asa como se fosse Zilah. O diálogo ocorre sempre de frente para a platéia, não há relação entre os dois.

Professor surge para narrar a morte de Dioni.

Dioni vira para a platéia a asa pintada de vermelho e sai.

3 - 2º Coro

Uma bola (branca, prata) vem rolando até Zilah, uma pessoa do coro venda os olhos de Zilah cantando “Nana-Gie ô”, ao final da primeira cantada o coro entra rodopiando e continuam a cantar fazendo uma jogo (bobinho!?) com a bola que estava na mão da Zilah. Quando o coro diz trechos do texto a música diminui de volume e jogo fica lento, intercalando entre texto e canção, dinâmica e lentidão. Zilah, de olhos vendados, sempre tenta pegar a bola.

Professor entra. O coro se reúne girando no meio e entrega a bola ao professor. O professor narra e guarda a bola quando sair de cena.

4- Chefe, Traficante, Mãe e Vizinha

Coro se forma em V, sempre em rotação de acordo com o personagem que estiver em foco.

Apresentação do Chefe. No trecho: “... me apontou o dedo na cara...” todos do coro apontam junto com o chefe. No trecho que Zilah diz: “... mãos nos meus peitos...” todos, lentamente, tocam nos da frente.

Apresentação da Mãe. Coro com flor na mão.

Professor aparece (quebra de cena) dando uma bronca na sala. Coro vira-se de costas, menos Zilah, cruzando as mãos para trás. Durante toda a cena todos estarão com máscaras viradas para trás.

Apresentação do Traficante. Coro na postura do Traficante. No trecho: “... comer na minha mão...” coro levanta as mãos fechando as palmas.

Apresentação da Vizinha. Todos de frente, rosto de lado. Vizinha fala e coro gesticula.

Cena da morte da mãe: “... o inverno...”, coro entra atrás da mãe. Faz-se o caixão e na fala de Zilah a mãe da uma cambalhota e volta ao coro.

“... saiu como o vento...” Zilah vai embora e forma-se um corredor, acenam.

3 comentários:

Anônimo disse...

gotaria de saber quem faz as fotos de vcs.

beij

Cia.Meses disse...

Somos nós mesmo, Roberta!

Unknown disse...

Por que abandoram o projeto Conexões nos 45 do 2º tempo?